“Como educar filhos para não serem idiotas”: este é o livro que todos os pais deveriam ler

Melinda Wenner Moyer explica em “Como educar filhos para não serem idiotas” algumas ferramentas essenciais e úteis a todos os pais. É um guia para criar adultos mais justos, honestos e generosos.

Nas redes sociais, nas notícias, nos programas televisivos e até em declarações de pessoas com elevadas responsabilidades civis ou governamentais, as crianças acabam por apreender a mensagem de que ser egoísta, arrogante ou cruel é normal. Consciente disto, até pelo que percebia ao educar os seus filhos, Melinda Wenner Moyer deparou-se muitas vezes com a mesma questão: “como posso ter a certeza de que eles não se vão tornar uns idiotas?” Como educar filhos para não serem idiotas é a resposta a essa pergunta e promete contribuir para formar adultos honestos e justos. Chega às livrarias de todo o país no dia 22 de setembro.

Focada em construir um guia rigoroso e útil, a autora, Mestre em Comunicação em Ciência, Saúde e Desenvolvimento e Ambiente, reuniu a investigação científica mais recente e conferiu-lhe um tom ligeiro – e até bem-humorado – para fornecer aos leitores uma perspetiva nova e surpreendente sobre questões parentais, desde a infância até à adolescência. Primeiro enumera e descreve as características que (quase) todos os pais gostariam que os filhos possuíssem, para de seguida apresentar estratégias com base científica que ajudarão a incutir esses valores nos mais jovens.

Convicta de que crianças e jovens possuem uma grande capacidade de empatia, resiliência e ação, Melinda Wenner Moyer considera fundamental oferecer-lhes as ferramentas e os ensinamentos que lhes permitirão criar um mundo melhor – um mundo em que miúdos e graúdos sejam gentis, atenciosos e comprometidos com a extinção de características como o egocentrismo, a intolerância ou a violência.

Fonte: sapo.pt

Só 13% dos professores do ensino não superior têm um grau de mestre ou de doutor

O envelhecimento da classe docente também se reflecte no seu retrato académico: a esmagadora maioria dos docentes em exercício tem licenciatura pré-Bolonha, quando ainda não era necessário um mestrado em ensino para exercer a profissão. Mas a idade não explica tudo. “Um professor que tenha o grau de doutor não tem qualquer vantagem de progressão, remuneração ou reconhecimento na escola onde lecciona”, sublinha investigadora.

Doutoramento ou mestrado continuam a ser habilitações pouco frequentes entre os professores do ensino básico e secundário, como comprovam os dados do último Perfil do Docente publicado recentemente pela Direcção-Geral de Estatísticas da Educação e Ciência (DGEEC).

Apesar de os mestrados em ensino serem obrigatórios desde 2007 para o exercício da função docente, só 12,7% dos professores do ensino básico e secundário e educadores de infância — em Portugal continental — eram titulares de um doutoramento ou mestrado em 2020/21, ano a que reportam os últimos dados publicados.

Tendo em conta a idade média dos professores (52 anos), este retrato das habilitações académicas da classe docente evidencia que a maioria dos professores em exercício detém licenciatura realizada antes da reforma de Bolonha. A posse de uma licenciatura pré-Bolonha apenas confere, actualmente, a chamada “habilitação própria” para a docência, o que inviabiliza que os seus titulares possam candidatar-se aos concursos nacionais de colocação de professores.

Para serem professores têm de ser contratados directamente pelas escolas e apenas na ausência de docentes com habilitação profissional, que é conferida pelos mestrados em ensino e se tornou a condição para o exercício da profissão.

Quer isto dizer que a maioria dos 150 mil docentes em funções no ensino público e privado teria de ser alinhada na primeira excepção caso não estivesse já a dar aulas? Seria assim se a maioria não tivesse acrescentado à licenciatura a chamada “profissionalização em serviço”, que é alcançada através de um curso de um ou dois anos numa instituição do ensino superior, reconhecida para o efeito pelo Ministério da Educação.

Professores de Educação Física mais “qualificados”

Estes cursos, que incidem essencialmente sobre práticas pedagógicas, não conferem qualquer grau académico, mas garantem a habilitação profissional a quem os conclui. Este percurso é válido para quem tenha pelo menos seis anos efectivos de serviço docente, o que abrange a quase totalidade da classe docente.

Garantida esta qualificação, não são necessários outros graus para prosseguir na carreira docente, o que pode ser uma das razões para que 80,6% dos professores do ensino não superior detenham “apenas” o grau de licenciado ou equivalente, que, antes de Bolonha, equivalia a um curso com uma duração de cinco anos. Cerca de 6,6% têm ainda o grau de bacharel, que podia ser atribuído a quem só concluía os primeiros três anos destas licenciaturas, uma duração igual à que têm agora os cursos deste nível de formação.

Mas há outro motivo de peso para este “desinteresse” por mais graus académicos, aponta a investigadora do ISCTE-IUL Isabel Flores: “A inexistência de estímulos na carreira docente que surjam por esta via.” “Um professor que tenha o grau de doutor não tem qualquer vantagem de progressão, remuneração ou reconhecimento na escola onde lecciona.” Isabel Flores defende por isso a criação de “estímulos quer a nível de escola quer a nível central, que proporcionem o desenvolvimento de projectos que envolvam a academia e o terreno e, ao abrigo dos quais, seja vantajoso e estimulante para os professores regressar à formação académica”.

Os dados da DGEEC mostram também que, entre os grupos com mais professores no 3.º ciclo e secundário, o de Educação Física é o mais “qualificado”: 24,6% dos seus docentes têm um mestrado ou doutoramento. Seguem-se-lhe os grupos de Física e Química (17,9%), Biologia e Geologia (17,8%), Matemática (14,8%) e Português (14,3%). Por nível de ensino verifica-se que a maior percentagem de doutorados ou mestres se concentra no 3.º ciclo e secundário (16,6%) e que a menor (4,1%) se regista entre os educadores de infância.

Envelhecimento sobe em flecha

O que o novo relatório da DGEEC também confirma é que o envelhecimento da classe docente não tem parado de se agravar. Nem poderia ser de outra forma, já que mesmo a maioria dos professores que têm entrado recentemente para o quadro está entre os 45 e os 50 anos de idade. E os que chegam às escolas com 30 anos ou menos quase nem se vislumbram: no ensino público são 1345 num universo de cerca de 121 mil docentes.

E é assim, por exemplo, que a proporção dos professores do 3.º ciclo e secundário que têm 50 anos ou mais acabou por aumentar mais de 100% em apenas nove anos. De 25,7% em 2010/2011 passou para 55,3% em 2020/2021. Nos grupos de recrutamento mais numerosos do 3.º ciclo são os professores de Português os mais envelhecidos: a sua idade média está nos 53 anos. Os mais “jovens” são os de Educação Física, com a média a fixar-se em 48 anos.

Os educadores de infância são responsáveis por crianças dos três aos cinco anos, mas este grupo é o que tem a idade média mais elevada entre os professores de todos os níveis de ensino: 54 anos. No privado ronda os 43 anos. Em conjunto com os do 1.º ciclo, os educadores de infância são também os que têm uma carga lectiva maior: 25 horas de aulas semanais por contraponto às 22 horas em vigor a partir do 2.º ciclo.

Isabel Flores lembra que “este envelhecimento está intimamente ligado às mudanças de legislação que atrasaram as reformas dos educadores de infância e dos professores do 1.º ciclo, fazendo com que estes fiquem até mais tarde”. Mas salienta o seguinte: “A investigação tende a mostrar que os educadores e professores mais velhos, com mais experiência, são os mais pacientes e seguros na sua prática profissional, sendo estas variáveis apontadas como vantagem ao sistema.” Ou seja, especifica, “a idade por si não deve ser encarada como um problema, mesmo quando é para lidar com crianças mais novas”.

Mais mulheres em carreiras precárias

O certo é que o número de professores em situação de baixa médica é maior tanto na educação pré-escolar como no 1.º ciclo, onde a idade média dos professores do ensino público ronda os 50 anos. É o que têm mostrado as contratações de professores que estão a ser feitas para substituição de docentes de baixa. Ainda na semana passada, dos 1673 que foram colocados com este fim em 26 áreas, 722 estavam nos grupos de recrutamento do pré-escolar e do 1.º ciclo.

Também o ensino superior se confronta com o envelhecimento acentuado da sua classe docente, embora a níveis ainda inferiores ao que regista nos outros níveis de ensino. Entre 2010/11 e 2020/21, a proporção de docentes do superior com 50 ou mais anos passou de 31,2% para 46,8%. A idade média ronda agora os 48 anos.

Quanto ao resto, são muitas as diferenças entre o ensino básico e o secundário e uma de monta é a que tem que ver com o peso de cada género entre os professores. Nos ciclos de ensino mais baixos, as mulheres continuam a dominar a classe docente, variando a sua percentagem entre 99,1% na educação pré-escolar e 71,8% no 3.º ciclo e secundário.

Já no ensino superior a situação é a inversa, com os homens a manterem o domínio em todas as categorias à excepção da carreira de investigação, onde o peso das mulheres sobe para 62%. E isto acontece porquê? “É um mistério”, comenta Isabel Flores, lembrando que neste campo “Portugal se comporta de uma maneira em contraciclo face aos restantes países da OCDE, onde a investigação é também ocupada predominantemente por homens”. Mas há razões que poderão justificar esta situação: “A carreira de investigação actualmente caracteriza-se por uma maior precariedade em comparação com a carreira de professor, e julgo que essa pode ser uma justificação para os homens preferirem e ambicionarem a um lugar de professor deixando a investigação para as colegas.”

Sobre a feminização da classe docente no ensino não superior, a investigadora sublinha que esta tendência se foi acentuando “à medida que a educação se foi universalizando, de forma a crescer ao menor custo possível”: “Como era possível pagar menos a mulheres para ensinar, a profissão de professor vai progressivamente ganhando um cariz maternal nos níveis mais baixos de ensino e afastando-se de competências de conhecimento avançado. Este movimento não é recente nem exclusivamente português.”

Fonte: Jornal Público (19/9/2022)

Quanto é que me devo preocupar (com o meu adolescente)?

“Porque nunca confias em mim?”

“Que chata, estás-me sempre a controlar, a mandar mensagens e a ligar….! “

“Calma, é só um almoço com os amigos, não é preciso fazer um drama!”

“Fica descansado pai, só vamos ao cinema, não precisas de ficar tão preocupado…”

“Siiiim, já sei que tenho que estudar, não precisam de estar sempre a repetir o mesmo!”

“Eu sei muito bem tomar conta de mim, posso bem ir ao médico sozinho.” Uff!

Muitos adolescentes adorariam se os pais se preocupassem menos. No entanto, não querem que os pais não se preocupem nada. Querem ser vistos, mas não julgados. Para nós pais as vezes é bem difícil encontrar o equilíbrio. O que podemos fazer, é transformar a nossa preocupação em ação.

Aqui vão cinco coisas que te podem ajudar a transformar a tua preocupação em algo positivo:

1. Conta como te sentes. Em vez de começar por dar lições e sermões sobre o certo e o errado. Sobre o que é perigoso. Em vez de ameaçar, conta como te sentes. Admite que estás preocupado, que estás com medo. Sem passares a responsabilidade pelas tuas emoções ao jovem. Partilha qual a sensação de ser pai de um adolescente, de não saber, de te lembrares da tua própria adolescência.

2. Combina o que podem fazer para diminuir a preocupação. Partilha as tuas ideias e deixa o teu filho partilhar as suas. Um sms ou um telefonema ao meio da noite? Numa hora específica?

3. Sê curioso em relação a vida e as saídas do teu filho sem seres invasivo. Faz perguntas, sem interrogares. Faz partilhas, sem fazeres de conta que foste um adolescente muito bem comportado.

4. Lembra-te que crianças não querem preocupar os pais. Não querem magoá-los, nem faze-los ficar zangados ou tristes. Quanto mais compreensivo fores ao mesmo tempo como estás claro com os teus limites, mais provável que o teu adolescente lide bem com as tuas indicações.

5. É essencial entenderes que não podes influenciar tudo. Se o teu filho decidiu que quer beber alcool, a não ser que consigas controlar cada passo (e mesmo assim…) , ele vai conseguir faze-lo. É lamentável que seja tão fácil para um adolescente conseguir álcool ou drogas, mas sozinho não vais conseguir evitar isso. Se acontecer, sentires-te um mau pai e assumir muita culpa, não vale a pena. No entanto, cultivando uma relação saudável com o teu filho, onde há espaço para a verdade, estás a criar a maior oportunidade possível para influencia-lo positivamente.

Fonte: academiadeparentalidade.com

11 dicas para criar o local de estudo ideal

É muito importante que te sintas confortável no teu quarto, mas também que o tornes funcional. Segue as nossas dicas!

1. Cria áreas distintas – a zona de dormir, a zona de estudo e a de lazer;

2. Se o teu quarto for pequeno, poderás criar a zona de lazer com um cantinho de almofadas no chão… ou transformando durante o dia a cama em sofá, encostando-a a uma parede e colocando almofadas a fazer de encosto; lá, podes colocar os livros os jogos e a música. E um candeeiro que te permita ler ou jogar sem qualquer esforço!

3. É muito útil um painel de parede (magnético ou em cortiça) onde podes colocar, por exemplo, o calendário dos testes, o horário semanal, os trabalhos a fazer e, claro… os períodos de férias;

4. Deves ter uma mesa ou secretária com pelo menos um metro de comprimento, para teres espaço suficiente para livros e cadernos. A altura da secretária deve andar entre os 70 e 80 cm, consoante a tua altura e a altura da cadeira em que te sentas. Para não te doerem as costas, podes colocar uma almofada na região lombar;

5. É muito importante um candeeiro de secretária (ou de pé alto) colocado do lado oposto ao que escreves;

6. Deves ter por perto uma estante ou prateleira onde possas colocar todo o material e livros escolares para que não tenhas de te levantar constantemente enquanto estudas;

7. Se quiseres pintar uma das paredes do teu quarto de cor diferente, opta pela parede da cabeceira da cama. Assim, quando estiveres deitado, irás ver todas as paredes de uma só cor, o que te dará uma sensação de maior tranquilidade;

8. Deves ter uma luz suave junto à cabeceira da cama;

9. A luz tem um papel fundamental para o teu quarto ser confortável. Coloca uma lâmpada no teto de tom amarelado. São precisos diferentes tipos de iluminação, específicos para cada atividade;

10. Se o teu quarto tiver pouca luz solar deve ser pintado em tons de amarelo e branco, enquanto quartos soalheiros devem ser pintados com cores frias, como o azul e o verde, porque dão a sensação de frescura;

11. Mesmo em dias frios, deixa a janela aberta para renovar o ar e permitir que o sol entre!

Fonte: revista Visão

Luke, o jovem empreendedor que venceu o bullying

O que faz um miúdo aos 12 anos? Se for Luke Lancaster, cria uma empresa. Porque apesar da sua precoce idade, este inglês tinha a certeza que queria mudar o mundo das vítimas de bullying. Apresentamos aqui o mais jovem CEO do Reino Unido. Inspirador.

O diretor executivo da Young Pionners Charity nem sempre foi assim, confiante e determinado. O passado de Luke conta uma história diferente, a de um rapazinho disléxico, agredido aos 11 anos por quatro colegas. Ficou com medo, sem vontade de voltar à escola. Até perceber que havia mais meninos e meninas na mesma situação,vítimas de bullying que eram excluídos e sofriam em silêncio. Em vez de continuar a esconder-se, Luke resolveu partilhar a sua má experiência para ajudar estes jovens a enfrentarem as adversidades.

O projeto de criar uma fundação internacional podia ser ambicioso, era ambicioso, mas ele estava “irredutível”. O primeiro desafio foi convencer os pais a acreditarem e a participarem no seu sonho de criança crescida; conseguiu-o ao fim de um ano de muitas conversas. Depois… bem, depois a empresa nasceu e o pequeno Luke transformou-se no mais jovem CEO do Reino Unido. Tinha apenas 12 anos de idade.

Nesta aventura que abraçou, Luke tem dirigido a sua empresa com o mesmo espírito empreendedor que pretende ensinar aos mais novos. Na sua visão, a Young Pionners deve servir para formar os bons líderes do futuro. Quando esteve em Portugal a divulgar a fundação, em 2012, Luke Lankaster vestia fato e gravata mas o discurso continha a mesma mensagem: devemos ser uma força para praticar o bem. É este o jovem que tem inspirado milhares de outros jovens.

Via RTP

Tendências do BookTok

A comunidade de apaixonados por livros do TikTok, reunida sob a designação de BookTok, está cada vez maior e mais criativa. Eis alguns dos livros e autores mais falados do momento.

Se te estás a iniciar no BookTok, a primeira coisa que precisas de saber é que te vais deparar com muitos livros da americana Colleen Hoover.

Não importa se são mais antigos ou se acabaram de ser publicados. Os seus romances são apresentados, discutidos e recomendados um pouco por todo o lado, o que torna a autora um dos grandes fenómenos desta rede social, ainda que a própria nem perceba bem porquê.

Nunca leste um livro de Colleen Hoover e não sabes por onde começar? A booktoker Caitlin Bea deixou recentemente a sua sugestão:

  • Verityse preferes começar por um thriller cheio de twists;
  • Amor Cruelse estás à procura de um romance mais “picante”;
  • 9 de Novembro se aquilo que queres é ficção romântica que te surpreenda;
  • Um Caso Perdido se procuras um livro emotivo e que aborde temas complexos.

O CANTO DE AQUILES

Madeline Miller

O BookTok tem demonstrado uma capacidade admirável para dar uma nova vida a livros “antigos”. Foi assim que Quando Éramos Mentirosos(E. Lockhart), No Final, Morrem os Dois (Adam Silvera) ou Os Sete Maridos de Evelyn Hugo (Taylor Jenkins Reid) se tornaram grandes fenómenos de vendas anos depois de terem sido publicados.

No entanto, o exemplo mais flagrante (e persistente) destas “ressurreições” via TikTok será talvez O Canto de Aquiles, o primeiro livro publicado por Madeline Miller, em 2011, que dez anos depois se tornou viral e viu as suas vendas dispararem inesperadamente.

Os booktokers não se cansam de partilhar vídeos sobre o relacionamento entre os protagonistas da história, Aquiles e Pátroclo, realçando a emocionalidade do livro.

OS SEIS DE ATLAS

Olivie Blake

Dois dos géneros mais populares e representados no BookTok são a ficção romântica e a fantasia. Por isso não estranhamos quando um livro que combina elementos de ambos se assume como um dos mais partilhados na rede social.

Em Os Seis de Atlas acompanhamos seis dos mágicos mais talentosos do mundo numa emocionante competição pelos cinco lugares disponíveis numa organização terrivelmente poderosa e exclusiva, a Sociedade de Alexandria.

O livro tem aparecido em muitos dos vídeos partilhados no BookTok este mês, deixando claro que é o companheiro perfeito no dia a dia de muitos leitores.

A HIPÓTESE DO AMOR

Ali Hazelwood

Chegou, viu e venceu. Logo com o seu primeiro romance, a neurocientista (sim, é verdade!) italiana Ali Hazelwood conquistou o BookTok – e, consequentemente, os tops de vendas.

A sua história acompanha uma estudante de Biologia que, desesperada para provar a uma amiga que superou a relação com o ex-namorado, decide beijar o primeiro homem que vê.

Acontece que esse homem calha ser um jovem professor de outro departamento, conhecido pelo rigor e pelo mau feitio. E, no entanto, para sua surpresa, ele aceita fingir que é o seu namorado. Tem tudo para correr bem, não achas?

(via: FNAC)

Cinco dicas para estudar para os exames e conseguir bons resultados

Como estudar eficazmente? Criar uma rotina, ser realista nos objetivos e deixar o telemóvel de lado são alguns conselhos a seguir para estudar melhor para os exames.

1. Planeia! Cria um horário e uma agenda de estudo

  • Começa por ser realista. Não prometas estudar 20 horas por dia, porque sabes que isso não vai acontecer.
  • Tenta estudar todos os dias à mesma hora. Criar uma rotina ajuda a manter a disciplina.
  • Estuda em pequenos blocos de 15 ou 20 minutos sem interrupções. Faz uma pequena pausa entre cada bloco. Isso ajuda a combater a preguiça e a procrastinação.
  • Vai variando as matérias, para não ficar cansativo e não seres vencido pelo tédio.

2. Não saltes refeições nem pausas

  • Estudar até a exaustão é inútil, e até pode ter o efeito contrário. Vai fazendo pausas.
  • Mantém-te bem alimentado e hidratado. O cérebro também precisa de “combustível”.

3. Prepara o teu espaço de estudos

  • Escolhe um local confortável, bem iluminado e sem distrações
  • Evita estudar na cama, no sofá ou em frente à TV.
  • Deixa o telemóvel em modo avião, ou noutro quarto. Ou desliga-o.

4. Vai tomando notas

  • Escrever é uma das formas mais eficazes de memorizar a matéria.
  • Cria pequenas siglas para te lembrares das frases mais importantes.

5. Tenta explicar a ti mesmo a matéria

  • Falar em voz alta sobre a matéria, como se estivesses a responder a uma questão, pode ajudar a compreender melhor o que estás a estudar.

Conhece mais dicas e conselhos para estudar:

  • Estudar na véspera do exame? Não, o melhor é relaxar
  • O segredo para os exames? Comer, dormir e… estudar
  • Mas dicas para estudar e conseguir resultados

Bom estudo!

Cyberbullying: o que é, como prevenir e como intervir

Nesta era digital, a comunicação privilegia os meios eletrónicos e faz-se através das redes sociais, das SMS, do WhatsApp, entre outros, o que veio alterar, de alguma forma, as relações sociais.

Hoje é possível, por exemplo, encontrar pessoas perdidas no tempo e no espaço da nossa vida, estabelecer e manter contacto com as que merecem o nosso afeto, mas também difamar, ridicularizar, intimidar, maltratar, e aí estamos perante uma nova forma de bullying, o cyberbullying.

Fotos em atos de intimidade, a sós ou com outro, ao serem partilhadas com alguém pela Internet, facilmente são visionadas e partilhadas com toda a comunidade internauta e podem, inclusivamente, tornar-se virais. O mesmo acontece com o que se partilha através do telemóvel, do smartphone, ou de qualquer outro aparelho que permita a divulgação de informação escrita, oral ou por imagens.

Para guardarmos os momentos que consideramos plenos de felicidade mas que são íntimos, não precisamos de colocá-los em fotos, assim como quem nos ama não precisa de fotos ou filmes íntimos para se recordar de nós ou nos amar mais.

A memória é o melhor e mais fiel depósito desses momentos, com a vantagem de termos acesso a ela a qualquer momento e pelo tempo que quisermos, sem corrermos o risco de sermos ridicularizados, humilhados ou intimidados.

Algumas medidas que podem minimizar/evitar situações de cyberbullying:

Para os pais

Negociar regras de utilização da Internet. Não deixamos os nossos filhos brincarem na rua, irem sozinhos para a escola ou outro local, mesmo na adolescência, por isso, não os podemos deixar em casa com uma porta escancarada para o mundo, sem nenhuma proteção.

Alertar para os perigos da Internet e, se possível, mostrar exemplos verdadeiros desses perigos (notícias nos média, por exemplo).

Colocar o computador ligado à Internet num local comum.

Saber a password das redes sociais. Os jovens têm direito à sua privacidade mas também a serem protegidos, dever esse que é prerrogativa dos pais.

Reportar a situação o mais rapidamente possível ao administrador do sítio (clicar em “reportar abuso”) e às entidades competentes (Polícia, GNR, Escola Segura…).

Guardar as mensagens para servirem de prova.

Mudar número de telemóvel, email, passwords, se suspeitar ou sofrer destas situações.

Para os filhos

Não partilhar informação pessoal, número de telemóvel, fotos, escola e/ou locais que frequenta.

Consciencializar que o(a) namorado(a) de sonho que pede para filmar, fotografar atos de intimidade ou em poses eróticas pode transformar-se num pesadelo e colocar online, por exemplo, toda a informação.

Nas redes sociais, adicionar só as pessoas que conhece, ao vivo e a cores, e manter o perfil restrito.

Aquando da primeira situação de cyberbullying falar com os pais ou professores e pedir ajuda.

Como todos os tipos de bullying, também este traz um sofrimento atroz e, nas suas formas mais extremas, pode provocar depressão e até suicídio. Posto isto, não publicar nem divulgar informações negativas sobre alguém.

Fonte: Porto Editora